20/05/2014

Capítulo 8 - Elevator

     Boa Leitura e Desculpem pelos erros.                                    


    “Os olhos de Nova Orleans no crepúsculo” Harry olhava fixamente para a placa. Sim, ele estava em frente a casa das bonecas. Estava pensando se entrava ou não, mas a primeira opção gritava mais alto em sua mente.

-Bem vindo- Disse a Senhora do balcão –Nossa, é incomum ver um garoto da sua idade aqui. Você é um cliente? Ou talvez...

-Olá.

-Está na Universidade? Neste caso, farei pela metade do preço.

-Certo- Ele tira o dinheiro do bolso.

-Sinta-se livre para olhar, não tenho outros clientes. Ele desce as escadas e vai diretamente ao porão. Ele fica encarando a “falsa Demi” por alguns segundos, até que escuta a voz dela.
-Que coisa. Encontrar você aqui de novo- Disse ela –O que o traz aqui hoje?

-Saí do hospital e estava indo para casa, então decidi passar aqui. E você? Não foi pra aula?

-Eu só vou quando tenho vontade. Você está bem?

-Acho que não terei que ser internado novamente. Como está a classe, desde... bem... desde o acidente?

-Todos estão aterrorizados.

-Por quê?

-Eles acham que começou.

-O que começou?

-Lá no fundo, eles deviam estar incertos se era real, mas agora... apesar do que disseram pra você, não acho que acreditavam totalmente. Mas parece que é realmente verdadeiro. Eu diria que é 100% provável que tenha começado. É por isso que...

-O que?

-Você ainda não sabia? Melhor ainda. Deve ser melhor para você nunca saber. Assim que souber...

-Me diga o que aconteceu com a classe 3!

-Você vai voltar a Universidade?

-Sim, amanhã.

-Tenha cuidado.

-Ei Dem...- De repente, uma boneca cai atrás dele, tirando sua atenção por alguns segundos, e quando olha para frente, Demi já não estava mais lá...
                                                                  
                                                        20:34, Casa do Harry

-Por que Rei? Por quê?- Dizia o papagaio. Gemma dormia sobre o sofá.

-Sim, é isso que quero saber- Disse Harry.

-Por quê? Bom dia, Rei. Bom dia!

-Harry?- Perguntou Gemma.

-Você está bem?- Perguntou ele.

-É só uma dor de cabeça. Tenho tido muita ultimamente. É bem chato.

-Talvez você esteja cansada, mais que o normal.

-Talvez- Ela se senta sobre um canto escuro da cozinha. Harry se senta em frente a ela.

-Ei, Gemma. Você disse que tem a hora certa para descobrir as coisas, certo? Como pode-se saber quando chegou a hora?

-Eu disse isso?

-Bem... Sim... Em que classe da Universidade você estudou durante o terceiro período?

-Durante o terceiro período? Na classe 3.

-Classe 3? Então as pessoas também falavam sobre a classe 3 ser amaldiçoada quando você estudou?-Não me lembro. Foi há 15 anos eu acho. Você vai para escola amanhã, não vai? Lembra das dicas que eu dei para se dar bem na Draconic?

-Sim.

-Incluindo a número três?

-Sim. É que... Ah, o que era?

-A terceira coisa que eu precisava saber.

-Ah é. Bem. Sempre seguir as regras da classe que significa...

-Você está bem?

-Estou exausta de verdade, desculpe Harry, não posso te ajudar.

-Por que...- Gemma bate os punhos na mesa com força.

-Não diga isso!- Harry se assusta -Desculpe, é que eu não aguento esse maldito passarinho.
                                                        
                                               03/04/2013, Universidade Draconic

-A Ariana usou a escadaria Oeste, não foi?- Disse Zayn.

-Por que ela usaria uma escadaria tão distante?- Perguntou Austin.

-Ela deve ter tido seus motivos- Disse Niall.

-A Perrie disse que viu...- Disse Selena.

-Perrie Edwards? O que ela viu?

-Quando o Harry...
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-Honestamente, eu não achei que fosse acontecer esse ano- Disse Nick. Ele conversava com Taylor e Perrie.

-Mas há outra possibilidade- Disse Perrie –Talvez não esteja acontecendo, e a morte da Ariana tenha sido só coincidência. Ou isso, ou começou em março.

-Como chefe das contramedidas, não posso me basear em esperanças -Disse Taylor -Seria uma coisa se só a Ariana tivesse morrido, mas a mãe dela também morreu.

-Por que ele quebrou as regras?

-Mas por que colocariam um aluno novo na classe 3?- Perguntou Nick.

-Foi conveniente para a escola –Disse Taylor –O novo diretor ainda não entende a situação por completo.

-Os professores não deveriam explicar para ele?

-Devem ter pensado que seria melhor manter isso entre os alunos- Disse Perrie

-Então nem os professores querem se meter com isso...

-Aconteceu tudo isso porque eu avisei no primeiro dia dele aqui –Disse Taylor –Se eu tivesse avisado com antecedência isso não teria acontecido –Perrie tocou-a no braço, afim de conforta-la.

-O que está feito está feito- Disse ela –A questão é: O que faremos agora?

-E como vamos deixa-lo saber?- Perguntou Nick.

-Será difícil explicar para ele agora.

-E explicar errado pode ser perigoso- Disse Taylor.

-Sim, como nos pegar em nossa própria armadilha.

-A situação é muito parecida com a que essa classe passou há dois anos. Quer dizer que precisamos de novas contramedidas?- Harry entra na sala. Fazendo todos os olhares serem direcionados a ele. Quando ele começa a caminhar, todos se viram pra frente e olham para baixo.

  Durante todo o dia, Harry percebe que as pessoas têm tentado evita-lo por alguma razão. Além do fato de que Demi havia faltado, o garoto estava isolado. Harry liga para Louis.

-Alô?- Respondeu o garoto do outro lado da linha.

-Onde está você?- Perguntou Harry.

-Ah...

-Não diga “ah”. Cadê você?
                                                        15:45, Pátio da Universidade.

-Passei a semana toda tentando te ligar, mas você nunca atende...- Disse Harry.

-Desculpe! Hora ruim e coisa e tal...- Disse Louis –Além disso, você estava doente.

-Você prometeu que me contaria em abril. Você também mencionou “primeiro ano”. O que aconteceu?

-Espere um pouco! Beleza? Haz? Sim, eu prometi. Prometi, mas...

-A situação mudou!- Taylor se intrometeu.

-É! A situação mudou!

-Normalmente, é a chefia das contramedidas que cuida dessas coisas mas ficou tudo complicado porque esse cara agiu por conta própria. É por isso.

-Quer que eu finja que ele nunca fez promessa alguma?- Disse Harry.

-Sim. Como um favor para mim. Aliás, para toda a classe.

-Certo. Mas... você disse que é perigoso mexer com coisas que não existem. O que quis dizer com isso?- Taylor olha para Louis assassinando-o com os olhos, enquanto ele apenas se encolhe. De repente, o telefone de Harry começa a tocar.

-O que está pensando que está fazendo seu idiota?!- Taylor gritava com Louis.

-Alô?- Respondeu Harry.

-Está no intervalo agora?- Era Georgia –Tem tempo pra conversar?

-O que foi?- Enquanto ele falava Taylor gritava coisas com Louis como: “Por que fez isso?!” “Faz ideia do que você quase contou?!” “Não consegue ficar calado?!

-Eu queria conferir uma coisa com você.

-Conferir o que?

-Quanto a garota da qual me contou, Demetria Lovato... Ela realmente existe?

-Sim, existe.

-Ela está por perto? Onde ela está agora?

-Ela não veio para escola hoje.

-Ela não está aí...

-Por que quer saber?

-Falei com meu irmão ontem. Ele se recusa a falar do incidente de 26 anos atrás e do acidente da semana passada. Mas quando perguntei pra ele sobre a Demetria, o comportamento dele mudou na hora. “Do que está falando?! Não existe alguém assim em nossa classe!” Ele ficou inquieto.

-Mas isso é mentira...

-Ele estava muito sério e não tinha motivo pra mentir...

-Demetria Lovato existe!- Ele gritou.

-O que?

-Está me ouvindo?

-Acabei de entrar no elevador do último andar. Preciso voltar ao trabalho.

-Ah, isso explica a interferência –De repente, ele pôde ouvir gemidos.

-Georgia, está me ouvindo?! -Ela começa a gritar. -Georgia?! O que aconteceu?! –Harry escuta um forte estrondo, depois escuta chiados, e gemidos, choros, e mais chiados.
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No Hospital de Nova Orleans... Qualquer pessoa que fosse ao elevador do primeiro corredor, iria encontrar bastante fumaça e destruição, e além disso, o corpo de uma jovem enfermeira preso a escombros.

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Espero que tenham gostado.


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